SES cobra do Ministério da Saúde 106.172 doses que deixaram de ser enviadas ao Mato Grosso do Sul
12 de agosto de 2021A Secretaria de Estado de Saúde (SES) enviou ofício ao Ministério da Saúde cobrando o envio de 106.172 doses que deixaram de ser enviadas ao Mato Grosso do Sul. Desde 2 de julho, o Ministério da Saúde reduziu o percentual de doses enviadas ao Estado.
O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, destacou que Mato Grosso do Sul tem sido exemplo nacional de distribuição e aplicação de vacinas contra Covid-19. “Nosso Estado desde o início da estratégia de distribuição e vacinação prezou pela eficiência, rapidez, logística adequada para chegarmos rapidamente ao cidadão, e parece que estamos sendo punidos pela eficiência, pela rapidez e agilidade, por isso nosso argumento de que é preciso haver um equilíbrio na distribuição das vacinas”, destacou.
De acordo levantamento feito pela SES, o Ministério passou a enviar desde 02 de julho doses a menos para Mato Grosso do Sul. Até a 28ª pauta de distribuição, Mato Grosso do Sul recebia em média 1,46% das doses totais de cada lote, entre as 29ª e 37ª pautas de distribuições, esse quantitativo caiu para 1,29% de cada lote, totalizando 106.172 doses que deveriam ter sido enviadas ao Mato Grosso do Sul.
Esse é o quinto ofício enviado ao Ministério da Saúde solicitando esclarecimentos sobre a redução do envio de doses e também que Mato Grosso do Sul receba a compensação dos imunizantes para que ocorra o equilíbrio entre as pautas de distribuição.
A Secretaria de Estado de Saúde acredita que não será necessário judicializar essa questão, como outras unidades da federação estão fazendo em relação a redução do envio de doses.
Mato Grosso do Sul é o Estado que mais vacinou a população no País. Aqui, 86.26% da população adulta vacinável maior de 18 anos receberam a 1ª dose do imunizante e 49.26% foram imunizados com a segunda dose. Mato Grosso do Sul aplicou até o momento 2.588.916 doses, sendo 1.563.405 com a primeira dose, 793.144 com a segunda dose e 232.367 com dose única.
Crédito: Governo MS/ Foto: Divulgação